Dia 54 (14/08/16) domingo 🌞 dia dos pais – Renato ligou cedo para felicitar o Teixeira pelo seu dia. Hoje olhamos no guia do Helio Magalhães: Santos-Rio (imperdível para quem quer ficar navegando por aqui) e decidimos seguir para a Praia Grande e Praia do Engenho. As duas são vizinhas, bem próximas. Ao chegar descemos de bote (sem motor, pois o Renato está curtindo remar quando o percurso é pequeno ou então quando vamos passear bem na beirinha do mar, para ver os peixinhos) na Praia do Engenho e caminhamos um pouco e já encontramos uma grande roda d’Água, que já se mistura com a vegetação, mas que produziu aguardente até o final da segunda guerra mundial.
Na sequência nos aproximamos da Praia Grande, um faixa de areia pequena e com uma parte tomada por um estaleirinho a céu aberto. Chegamos perto e a primeira placa que vimos foi, entre outras coisas, proibido descer com animais…. Puf!!! Acabou nosso ânimo e decidimos por não descer. Como ponto positivo tínhamos visto o restaurante Engenho onde pensamos em almoçar, mas aí vimos também inúmeros barquinhos de passeio chegando, uma muvuca se formando e assim deixamos para trás, o primeiro lugar que não gostamos 🙁.
Rumamos para conhecer a Ilha do Araújo, distante aproximadamente cinco milhas e ao chegarmos, percebemos que, apesar do mar estar calmo não seria uma boa ancoragem e tem também baixo calado. Como estávamos sem pressa, resolvemos ir para a Ilha do Cedro (ótima pedida) e mais cinco milhas. Ancoramos em frente ao Restaurante do Nelson (vejam vídeo no #sal) onde almoçamos e encontramos a caipira de maracujá servida como na Ilha das Peças, em vidro de conserva. Eles possuem um pequena biblioteca, onde pôde-se levar o livro para ler e devolver na próxima ocasião que retornar. Escolhi para ler ” Meu velho e o mar” , que conta a história de pai e filho saindo dos EUA para o temido Cabo Horn.
Saímos de lá e buscamos a ancoragem na outra enseada da Ilha.
Havia um barco de pesca e o Renato foi até ele de bote para comprar camarão, logo voltou e disse que só tinha “sete barbas” e eu falei ok! Ele ficou conversando com o pescador que acabou por quase encher nossa caixa térmica pequena de camarão e ainda três postas de tainha que estava limpando. Quando o Renato foi pagar ele não aceitou e disse que deu de bom grado… Assim só restou aceitar, agradecer e voltar lá para levar umas cervejinhas geladas para ele. Como já era final de tarde, deixamos para limpar os camarões no dia seguinte. A Ilha do Cedro tem um belo visual e por do sol encantador, a tarde as garças vem pousar nas árvores e pela manhã acorda-se com o canto dos pássaros. Namastê 🙏🏼