No arco do Caribe, 3 países no mesmo dia

Hoje, dia 14 de fevereiro, fomos cedo para o escritório da imigração para darmos saída de St. Vincent and Grenadines e na sequência voltamos para o barco, subimos o bote na targa e já levantamos âncora, nos despedindo da baía de Bequia.

Navegamos 3 horas e meia e ancoramos ao norte na ilha de St. Vincent para pernoitar.

Durante a navegada, pegamos bastante swell no corredor que fica desabrigado entre uma ilha e outra. As ondas vinham de través (batendo na lateral do barco) e várias delas chegaram até o cockpit e uma delas foi enorme, molhou a nós e a todo o cockpit… foi como uma enxurrada, nem na travessia do Atlântico Norte tivemos uma onda assim.

Logo que ancoramos, três nativos vieram conversar conosco, saber de onde éramos, para onde íamos e nos convidaram para descer e ir num restaurante local, mas agradecemos e ficamos no barco, pois não nos sentimos seguros em sair e deixar o barco sozinho.

Curtimos o final da tarde no cockpit, apreciando a vegetação exuberante cobrindo a montanha vulcânica a nossa frente e quando entrei no mar, me surpreendi com a areia negra do fundo.

No dia seguinte navegamos por umas 8 horas rumo a ilha de Santa Lucia, pudemos ver na costa os grandes Pitons, montanhas características da ilha, em formato de cone, e nossa idéia era pararmos para pernoitar.

Estávamos em dúvida se conseguiríamos simplesmente ancorar, passar a noite e sair no dia seguinte, ou se caso a guarda costeira viesse, teríamos que ir em terra e dar entrada no país.

Porém, o vento estava constante e a correnteza a favor nos empurrando, assim decidimos não parar em Santa Lucia e continuar navegando por mais umas 4 horas, até chegarmos ao nosso destino, a ilha de Martinique, um território ultramarino francês no Caribe.

Ao chegar, ancoramos na baía de Sainte Anne, numa ancoragem imensa… a primeira tentativa não deu certo, pegamos uma rocha na âncora, cheia de corais, felizmente foi fácil se desvencilhar dela e ancoramos mais a frente com fundo de areia.

O Renato, como sempre, mergulhou e conferiu a âncora, que estava bem unhada. Agora descansar para amanhã começar a descobrir tudo por aqui.

Nossa expectativa é encontrar mais infraestrutura e acesso ao que precisamos aqui em Martinique.

Namastê 🙏🏻

15 de fevereiro de 2024. Morando a bordo do veleiro SV Pharea em Martinique, França 🇫🇷

Avatar de Desconhecido

About Sailing Vessel Pharea

Eu, meu marido Renato Teixeira e a Bella, nossa Yorkshire, moramos a bordo e estamos conhecendo muitos lugares dando volta ao mundo em um veleiro. Namastê 🙏🏼
Esta entrada foi publicada em #svphareaemmartinique 🇫🇷, #svphareanocaribe, #svphareavoltaaomundo. Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe um comentário